Produtos do Grupo Petrópolis: A contribuição para a reciclagem do vidro no MS

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Você sabia que os produtos do Grupo Petrópolis, dono de rótulos de cervejas como Itaipava, Petra, Black Princess,Crystal e outras, estão sendo compensados no Mato Grosso do Sul? Confira quais são os desafios e motivadores para a cadeia de reciclagem do vidro no estado.

Você já deve ter ouvido falar que o vidro é um resíduo infinitamente reciclável, certo?

E essa afirmação está correta! Como o material é composto de matérias-primas naturais, em sua maioria, como areia e calcário, o vidro pode ser reciclado infinitas vezes.

Contudo, é necessário que o vidro tenha uma destinação ambientalmente adequada, chegando até os recicladores finais. 

Afinal, caso disposto incorretamente no meio ambiente, o vidro demora cerca de 4 a 5 mil anos para se decompor. 

A reciclagem do vidro no Brasil ainda carece de incentivos e possui inúmeros desafios. Entenda quais são esses desafios a seguir!

Os desafios da reciclagem do vidro

Garrafas de vidro armazenadas em uma cooperativa de reciclagem. Com a destinação ambientalmente correta, as garrafas serão encaminhadas à indústria recicladora do vidro e se tornarão insumo de outros ciclos produtivos.
Banco de imagens eureciclo

Primeiramente, um dos maiores desafios para a reciclagem do vidro no país é a concentração das vidrarias no Sul e Sudeste, e apenas duas unidades no Nordeste. 

Diante desse cenário, em que há pouquíssimos locais no país que de fato, podem reciclar o vidro, entendemos que há um outro desafio: o transporte. 

Isso significa que o vidro pós-consumo precisa percorrer grandes distâncias para ser reciclado e reinserido no ciclo de produção da indústria vidreira. 

Por exemplo, uma carga de Manaus, por exemplo, teria que percorrer mais de 3,8 mil km para chegar em São Paulo ou mais de 4,6 mil km até Sergipe. 

Considerando os valores atuais do mercado, a tonelada de vidro seria vendida por cerca de R$150 a R$200.

Em contrapartida, o custo médio de transporte rodoviário seria de R$700 a R$900 por tonelada. Ou seja, o valor do frete ultrapassa a remuneração que uma cooperativa de reciclagem receberia comercializando o vidro, o que torna o processo economicamente inviável.

Tendo em vista esses desafios, quer descobrir como parcerias como a do Grupo Petrópolis e eureciclo estão transformando essa realidade? Continue a leitura. 

Produtos do Grupo Petrópolis compensados no MS

Em um projeto pioneiro desde 2020, os produtos do Grupo Petrópolis, como as cervejas Petra, Itaipava e Crystal, estão contribuindo para aumentar a reciclagem no Mato Grosso do Sul, em parceria com a eureciclo.

Resumidamente, o projeto consiste em um Hub, que incentiva e apoia financeiramente as centrais de triagem para tornar viável a reciclagem do vidro no MS.

Em outras palavras, o Hub atua por meio dos pilares de conexão, expansão de espaços físicos, mapeamento de rotas e incentivos financeiros.

Assim, as cooperativas e operadores de reciclagem locais conseguem vender vidro reciclável diretamente para a indústria transformadora no estado de São Paulo. 

Os resultados já são promissores no Mato Grosso do Sul!

Desde 2020, 1109 toneladas de vidro foram compensadas no estado, o que equivale a mais de 2,2 milhões de garrafas de vidro retiradas do meio ambiente.

O vidro reciclado além de se tornar insumo para novos produtos, ainda gerou uma remuneração extra para as centrais de triagem que comercializam o material.

Adicionalmente, um outro destaque no MS é o potencial de reciclagem, que cresceu 3.600% (de 28,5 para 1.035  toneladas de vidro). Quer saber como essa compensação ambiental opera? Assista ao vídeo do especial Impacto que Transforma:

Os certificados de reciclagem: entenda a importância para a reciclagem do vidro

Com a compensação ambiental, mecanismo escolhido pela eureciclo para contrabalançar os impactos ambientais, buscamos viabilizar a cadeia de reciclagem de diferentes materiais.

Como resultado, o Hub no Mato Grosso do Sul remunera o serviço ambiental de cooperativas e operadores de triagem, por um valor extra.

Nesse sentido, além do valor de venda do vidro, o investimento de empresas como o Grupo Petrópolis paga pelo serviço prestado, o que resulta em um aumento da renda de cooperativas e operadores, gerando incentivos econômicos para a reciclagem no Brasil. 

Por anologia, podemos comparar esse mecanismo com os  créditos de carbono. Por aqui na eureciclo, chamamos esse acréscimo financeiro e a comprovação do investimento da empresa em  Certificados de Reciclagem (CREs).

No caso do vidro, os valores estabelecidos foram calculados já com o objetivo de cobrir os custos específicos da região. Dessa forma, a coleta, separação e venda do material se tornaram vantajosas. 

Segundo Alaercio Nicoletti Junior, head de Sustentabilidade e Melhoria Contínua do Grupo Petrópolis. “É uma maneira de garantir que o mercado de reaproveitamento do vidro evolua e contribua para que as taxas de reciclagem do país sejam cada vez maiores. O meio ambiente agradece e todos nós também, pois somos interdependentes”.

Impacto social para as cooperativas de reciclagem

Cooperada da Cooperativa Recifavela usando uma camiseta com a frase “Para muitos, lixo. Para nós, uma oportunidade!”. As cooperativas de reciclagem são responsáveis pela coleta e triagem dos resíduos pós-consumo, tendo como fonte de renda os resíduos pós-consumo descartados pelos consumidores.
Banco de imagens eureciclo

A partir da remuneração extra, oriunda da compensação ambiental de produtos do Grupo Petrópolis, por exemplo, as centrais de triagem podem utilizar os recursos com autonomia para as suas necessidades.

Frequentemente, os valores dos materiais recicláveis flutuam, dependendo do mercado externo. Desse modo, cooperados e operadores, os heróis da reciclagem, tem sua renda atrelada a essas variações e ao recebimento dos resíduos recicláveis.

Em situações como a pandemia causada pela covid-19, diversas cooperativas tiveram de paralisar suas atividades. Por isso, o investimento das empresas é, mais uma vez, essencial para a valorização desses profissionais!

Conforme Eloir Ribeiro Custodio, presidente da Cooperativa de Reciclagem Arara Azul (Corpazul), “a remuneração adicional ajudou a aumentar o orçamento da cooperativa e a renda dos profissionais”.

Veja o depoimento completo: “Fechamos a parceria com a eureciclo em setembro de 2020 e desde então estamos muito felizes, apesar da crise que o país vive. Nos últimos meses nossa produção caiu, por falta de material reciclável, e não conseguimos atingir a meta. Mas a eureciclo não recuou e nos pagou, dentro do prazo, os valores combinados, com base nas notas fiscais que enviamos.Só temos a agradecer, em nome de todos os cooperados“.

Por fim, a parceria do Grupo Petrópolis e eureciclo demonstra que a estruturação da cadeia de reciclagem do vidro gera benefícios não somente para o meio ambiente, mas atua ainda como uma aliada para centenas de famílias impactadas pelo projeto!

Sobre o Grupo Petrópolis

O Grupo Petrópolis é a única grande empresa do setor cervejeiro com capital 100% nacional. Produz as marcas de cerveja Itaipava, Crystal, Lokal, Black Princess, Petra e Weltenburger, Brassaria Ampolis com os rótulos Cacildis, Biritis, Ditriguis e Forévis, as vodkas Blue Spirit Ice e Nordka, a Cabaré Ice, os energéticos TNT Energy Drink e Magneto, o refrigerante It!, o isotônico TNT Sports Drink, água Petra e a água tônica  Petra. Com oito fábricas em operação, o Grupo é responsável pela geração de aproximadamente 24 mil empregos diretos. Por meio dos projetos ambientais, promove o plantio e manutenção de milhares de árvores, além de ações de sustentabilidade e programa de educação ambiental para escolas municipais. Conta também com o Saber Beber, programa comprometido em orientar as pessoas sobre os benefícios do consumo moderado e as consequências do consumo exagerado de álcool. 

Conheça os produtos do Grupo Petrópolis no site: www.grupopetropolis.com.br e @grupo.petropolis nas redes sociais.

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